SOBRE CÃES E PESSOAS

     # Já pensastes sobre o que pensam nossos cães sobre nós? Quando chegamos
do supermercado com o mais maravilhoso tesouro: frango, porco, meia res.
Devem imaginar que somos os melhores caçadores do mundo!!! (Anne Tyler)


    # Ninguém que não saiba o sabor do sabão jamais deu banho em um cachorro.
(Franklin P. Jones)


        # Se acreditasse na imortalidade acreditaria que muitos cães iriam para o céu,
e poucas pessoas também. (James Thurber)


      # Meu cão está preocupado com a economia porque aumentou $3 sua ração.Isto é quase $21 em dinheiro dos cães. ( Joe Weinstein)
     # Se teu cão está gordo, tu não estás fazendo exercício suficiente
Minha meta na vida é ser uma pessoa tão boa como meu cão acredita que eu seja!


    # Os cães amam seus amigos e mordem seus inimigos, ao contrario das pessoas
que tentam misturar amor e ódio. (Sigmund Freud)


              # Os cães não são tudo em nossa vida, apenas a completam.
Roger Caras


       # A razão dos cães terem tantos amigos é que movem suas caudas mais
que suas línguas!


FELIZ NATAL  E UM ÓTIMO ANO NOVO!
  
É o que deseja a equipe São Bernardo Pet Center 
Aos seus clientes, parceiros, amigos e a todos aqueles que colaboraram de alguma forma para o nosso trabalho e nosso esforço ao longo do ano. 
Agradecemos a todos vocês e principalmente aos nossos fiéis amiguinhos.
Que neste natal sejam confraternizados todos os desejos de um mundo melhor.
Continuaremos com nosso empenho, nossos firmes propósitos, sempre no intuito de garantir a harmonia e o equilíbrio na relação entre o ser humano e os animais.
Sempre colaborando para um mundo melhor para você e seu pet.
Permaneceremos tentando ser a mudança que gostaríamos de ver no mundo. (M.Gandhi)



OBESIDADE EM CÃES E GATOS


Fofinhos, não...GORDINHOS mesmo!


Yuri
Idade: 8 anos
Raça: vira-lata
Peso: 11,9 quilos
Peso ideal: 6 quilos
Males atribuídos à obesidade:artrose, problemas respiratórios e triglicérides e colesterol altos

A obesidade tornou-se o problema de saúde mais frequente - e preocupante - entre cães e gatos de estimação. Segundo o último levantamento da Associação Médica Veterinária Americana, 40% dos cães dos Estados Unidos carregam quilos extras. No Brasil, a estimativa é que 30% dos cães e 25% dos gatos sejam obesos.
Má alimentação, sedentarismo, castração e predisposição genética são os vilões do sobrepeso. Assim como nos seus donos, a obesidade é um distúrbio grave em animais: é fator de risco para problemas respiratórios e cardiovasculares e ainda predispõe a dores nas articulações. "O mais difícil é convencer os donos de que a situação é séria e requer tratamento. Em muitos casos, o animal corre risco de vida", diz o veterinário Roberto de Andrade Bordin, especialista em nutrição animal. "Os donos são os principais culpados pela obesidade dos seus bichos", afirma Márcia Jericó, diretora do hospital veterinário da Universidade Anhembi Morumbi. Uma pesquisa feita pela ONG inglesa The Blue Cross indica que as pessoas que comem demais e se exercitam pouco costumam ter animais de estimação acima do peso. Elas repetem nos bichos seu (mau) comportamento. "Muitas desconhecem que a ração atende às necessidades nutricionais e exageram nos petiscos e nos alimentos de gente", diz. Antes de encher a barriga de seu bicho de estimação e se orgulhar das formas arredondadas que ele exibe, saiba o que dizem os especialistas sobre os principais erros cometidos pelos donos de cães e gatos gordos e como mudar de atitude.

O sobrepeso deixa nossos companheirinhos desanimados....

O jeito é não ficar totalmente parado!


Tratamento
O tratamento da obesidade em animais de companhia deve ser realizado sob orientação de um médico veterinário, que irá avaliar inicialmente a condição de saúde do animal e orientar o proprietário da melhor forma para elaboração de um programa de perda de peso em seu animal, que inclui algumas etapas:
1 – Orientação através do médico veterinário para explicar ao proprietário o que é a obesidade, suas causas, conseqüências, tratamento e seus benefícios;
2 – Comprometimento de todos que tem relação com o animal para cumprirem o tratamento;
3 – Mudanças de hábitos alimentares, como por exemplo, o fornecimento de petiscos, guloseimas de forma indiscriminada. O ideal nesta fase é não fornecer calorias extras- uma vez que o tratamento só tem sucesso quando o gasto energético é superior ao consumo, desta forma, o organismo do animal consegue queimar a energia que está estocada na forma de gordura;
4 – Utilizar um alimento específico com baixa quantidade de calorias para redução de peso, que contenha os nutrientes essenciais ao organismo do animal, como por exemplo, vitaminas e minerais. Além disso, esses alimentos possuem maior porcentagem de fibras e proteínas, que proporcionam redução de massa gorda e manutenção de massa magra;
5 – Prática de exercícios quando possível e sempre deve respeitar a condição do animal. A atividade física é uma maneira fácil de aumentar o gasto energético, contribui para a manutenção da massa magra e favorece a relação proprietário-animal.
Exercitar é a alma da perda de peso!
MÁ ALIMENTAÇÃO
Em que os donos erram: petiscos e refeições desbalanceadas estão entre os problemas mais apontados pelos veterinários como causa da obesidade, sobretudo a canina. "Apenas 30% dos donos oferecem exclusivamente ração ao animal", alerta Roberto Bordin. Hoje há cães que comem até salgadinhos e fast-food. Também é comum abusar de biscoitos, bifinhos e ossinhos, como se eles não fossem calóricos (e são)
O que fazer, segundo os especialistas: se for dar petiscos especialmente fabricados para cachorros, o ideal é de um a dois por dia, no máximo. Ao contrário da embalagem das rações, a dos petiscos não informa as calorias de cada unidade. "Um biscoito médio em forma de ossinho, por exemplo, tem cerca de 90 calorias. Isso corresponde a quase um terço das necessidades diárias de um poodle médio", explica Márcia Jericó. É importante ainda seguir a quantidade de ração recomendada pelo fabricante, no rótulo, ou pelo veterinário antes de despejá-la sem parcimônia. Considere a possibilidade de trocar a ração convencional por uma light – há várias opções menos calóricas no mercado. Com teor de gordura mais baixo e ricas em fibras e substâncias como a l-carnitina, as versões light ajudam a controlar a obesidade
SEDENTARISMO
Em que os donos erram: cada vez mais confinados, os animais acompanham o estilo de vida do dono. Mal saem de casa – se o fazem, é só no momento das necessidades – e passam praticamente o dia todo deitados ou dormindo. Quanto mais eles engordam, mais sedentários ficam, já que a dificuldade de se locomover aumenta. Entre os gatos, o sedentarismo é o principal fator de risco para a obesidade
O que fazer, segundo os especialistas: se o dono não tem tempo de  passear com o animal, deve contratar alguém que o faça ao menos duas vezes ao dia. E não conta como passeio aquela andadinha breve até o poste mais próximo. No caso dos cães, existem serviços que oferecem trilhas ecológicas e aulas de natação e esteira de uma a duas vezes por semana. Exercitar o gato doméstico é um pouco mais difícil – ele dorme em média dezesseis horas por dia. O dono deve criar situações que o estimulem a se deslocar, como espalhar bolinhas, arranhadores e novelos de lã pela casa. Para que ele se movimente em busca de comida, vale esconder a ração dentro de um rolo de papel toalha, em caixas de papelão suspensas ou embaixo do cesto de roupa
CASTRAÇÃO
O que muitos donos não sabem: cães e cadelas castrados apresentam o dobro da probabilidade de se tornar obesos – o distúrbio é mais frequente entre as fêmeas. Com a castração, elas deixam de produzir hormônios que atuam na inibição do apetite. No caso dos machos, a retirada dos testículos interrompe a produção de hormônios andrógenos, importantes para instigá-los a se movimentar. Nos gatos castrados, o risco de se tornarem obesos é de três a quatro vezes maior. Em geral, os machos são mais afetados, por questões metabólicas
O que fazer, segundo os especialistas: é importante que o animal siga uma dieta sob medida e seja estimulado a se exercitar. Já existem no mercado rações para animais castrados, com teor calórico mais baixo
PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA
Em que os donos erram: cães de algumas raças, como labrador, golden retriever, collie, cocker spaniel, beagle e dachshund, têm predisposição a engordar. Há alterações nos hormônios que controlam a saciedade, como a leptina, produzida pelas células adiposas. Cães e gatos obesos têm resistência à substância. A maioria dos gatos obesos pertence às raças domésticas – especialmente aqueles que têm pelo curto
O que fazer, segundo os especialistas: a alimentação correta deve começar desde cedo. O filhote que come muito mais do que precisa acaba produzindo mais células adiposas, e isso é um facilitador da obesidade na fase adulta                                                               


Pepita
Idade: 7 anos
Raça: basset hound
Peso: 31kg
Peso ideal: 23 quilos
Males atribuídos à obesidade: dificuldade para se locomover e problemas dermatológicos como assadura nas dobras


 Vale ressaltar que o programa de perda de peso inclui orientação do médico veterinário, pois este deve acompanhar e verificar como deverá ser a perda de peso  e se a mesma está ocorrendo e de forma saudável.
DÚVIDAS?????? Consulte a tabela abaixo e marque uma consulta e consulte o veterinário, ele vai poder ajudar o seu amiguinho a se manter saudável e animado!
(38) 3212-5783
        
 Fontes de informações:Revista VEJA

NEEM: AÇÃO REPELENTE CONTRA MOSQUITOS, CARRAPATOS, PULGAS E ÁCAROS

                                    
                       ÓLEO DE NEEM                              
                                  O QUE É?    
                                 
                                                

                 






A Azadirachta indica, conhecida popularmente como NIM ou NEEM é uma árvore conhecida ha mais de 2000 anos na índia e outros paí­ses do Oriente, por suas propriedades medicinais de relevante importância junto à saúde do homem, dos animais e das plantas.
Mais de 100 compostos bioativos já foram isolados na sua composição, sendo a azadiractina o principal componente do Óleo de Neem.
Este composto  causa distúrbios fisiológicos, altera o desenvolvimento e a funcionalidade de inúmeras espécies de “pragas”, agindo sobre os processos reprodutivos, sobre a inibição do seu crescimento/desenvolvimento e da mobilidade do parasita e também apresenta efeito repelente.
Também pode interferir nas funções bioquí­micas e fisiológicas dos parasitas.
Desta forma, a azadirachtina não causa a morte imediata dos insetos.
Sua ação começa horas após a aplicação podendo se prorrogar por vários dias; isto porque a substância age seletivamente em cada tipo de inseto, atingindo suas funções vitais de forma diferenciada.
Além do óleo, diversos outros extratos, com diversas formas de extração podem ser obtidos de partes diferentes da planta que também são capazes de produzir múltiplos efeitos sobre os insetos.
Dos produtos derivados do Neem, o mais comum, no mercado brasileiro, é o Óleo de Neem Emulsionável (OFFNEEM) que demonstra grande eficiência no combate de pragas e doenças na agricultura assim como no controle de parasitas da pecuária, principalmente bernes e carrapatos.




 O crescimento da população de parasitas resistentes aos diferentes grupos químicos são conseqüência do uso indiscriminado e continuado de drogas, que além de apresentarem efeitos nocivos nos animais e humanos, ainda agridem o meio ambiente.
Existem trabalhos científicos que relatam boa atuação do Neem como repelente e controle ambiental de moscas, mosquitos, carrapatos, ácaros da sarna, pulgas e piolhos.
Nossos animais de estimação são considerados membros da família  e queremos para eles o melhor.





PARTICULARIDADES DO NEEM

A azadiractina apresenta efeito residual por 3-7 dias, deve-se aplicá-la 1 vez por semana, tanto no ambiente quanto no animal.
As aplicações devem ser feitas no final da tarde, pois a atividade da azadiractina pode ser reduzida a aproximadamente 60% após a exposição á luz solar por 4 horas.
No animal, ele permanece sobre a superfí­cie matando os insetos por contato.
Portanto, após o banho deve ser aplicado novamente.

                     
                                                       SÃO BERNARDO PET CENTER


                                               Rua Santa Mônica, 293, LJ 02, Todos Santos
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TOXOPLASMOSE: O MAIOR PERIGO ESTÁ ONDE VOCÊ NEM IMAGINA


                                                         TOXOPLASMOSE:
                            O MAIOR PERIGO ESTÁ ONDE VOCÊ NEM IMAGINA

 A toxoplasmose é uma zoonose (doença transmitida dos  animais aos homens) causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii.
Infelizmente, não faz parte da rotina médica o atendimento de zoonoses,mas para nós, médicos veterinários, é muito comum.
Nós lutamos todos os dias para derrubar o mito de que o gato é grande vilão da toxoplasmose;queremos mostrar à população como realmente acontece a transmissão. Realmente, não se pode negar, o Toxoplasma Gondii é um protozoário que tem seu ciclo de vida em diversos carnívoros, Ma somente o felino é capaz de completar o ciclo no meio ambiete.
Mas há um caminho longo e cheio de barreiras para que uma pessoa adquira a doença diretamente do injustiçado gato.

Em primeiro lugar, não são todos os felinosque tem predisposição para fazer a doença,mas somente aqueles que ingerem carne crua ou mal assada ou que são caçadores (baratas, ratos,etc.).
Para que ocorra transmissão para o gatosé necessário que o este coma a carne que contenha os cistos do toxoplasma.
Na maioria, são animais que tem acesso à rua e que estão com seu sistema imune comprometido.
Estima-se que apenas 1%-UM EM CEM!- da populaçãofelina albergue o protozoário.
Em segundo lugar, o gato, se estiver contaminado,só elimina o parasito nas fezes durante 15 dias e apenas uma vez em toda a sua vida.
Geralmente esta eliminação ocorre 10 dias após ter se infectado.
Em terceiro lugar, para ocorrer a contaminação de pessoas a partir das fezes do gato,é necessário que estas fezes fiquem no ambiente por, NO MÍNIMO, 48 horas, e que depois sejam ingeridas ; caso contrário, o ciclo não se completa!
Os gatos possuem o hábito de limpar-se,não deixando restos de fezes na pelagem, e enterram seus excrementos.
Porém, mesmo que não se limpem, já há estudos mostrando que não há viabilidade de infecção caso hajam fezes grudadas no pêlo do animal.
A possibilidade de contaminação do proprietário do gato pelo próprio gato é mínima ou inexistente.
Acariciar um gato e tê-lo como animal de companhia não representa perigo. Mordidas ou arranhões do gato também não transmitem toxoplasmose.
O mais comum é que a doença seja adquirida via ingestão de carnes mal cozidas, e também pela ingestão de verduras e legumes mal lavados e falta de higienização das mãos após o manuseio com terra.
Tendo em vista o supracitado, é por isso que há um alto índice de toxoplasmose em Portugal, pelo alto consumo de embutidos (leia-se sem cozimento), e também em Erechim, que é o lugar com maior índice de toxoplasmose no planeta,pelo alto consumo de carne suína mal cozida.
Ademais, somente pessoas imunodeficientes ou as mulheres grávidas que nunca tiveram contato com o parasito (leia-se sem formação de anticorpos)formam o grupo de risco.
Se fizermos sorologia numa determinada população, a maioria será positiva para toxoplasmose, não pelo fato de terem a doença, mas sim porque, em algum momento da vida, houve contato com o cisto do parasito e o corpo produziu anticorpos, e estes anticorpos permanecem para o resto da vida.
Portanto, que fique bem claro que beijar, abraçar, dormir com gatos NÃO LEVA À TRANSMISSÃO DA TOXOPLASMOSE!
A prevenção da toxoplasmose se dá com boas práticas de higiene, tais como limpar a caixa de areia dos felinos diariamente, não ingerir alimentos crus ou mal-cozidos sem prévio congelamento por 48 horas, não ingerir leite in natura e embutidos não fiscalizados,limpar cuidadosamente qualquer material que entre em contato com carnes cruas, e fazer uso de luvas ao realizar jardinagem.
Além disso, evite que seu gato tenha acesso á rua e, é claro,o animal deve ser vacinado, desverminado e examinado regularmente por um médico veterinário para que se evite qualquer doença.
Na dúvida?
Faça uma sorologia, sua e do seu felino, para toxoplasmose.
E por favor, não abandone seu animal de estimação!















LEISHMANIOSE: DÚVIDAS 1 A 20


Manifestação visceral  humana
1. O que é LEISHMANIOSE?
 A Leishmaniose Visceral é uma doença grave e fatal, tanto para o cão, quanto para o homem. É causada pela Leishmania, um protozoário flagelado, presente em grande parte do mundo.
A Leishmaniose Visceral é reconhecida, atualmente, como uma das mais importantes zoonoses (doenças transmitidas dos animais para os seres humanos) pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo o cão, o principal reservatório de infecção para o homem.
"Peladura" típica num cão
A doença constitui-se em sério problema de saúde pública e vem se intensificando nos centros urbanos.
Sintomas cutâneos



2. Qual o período de incubação da doença?

O período de incubação é muito variável, podendo ser de poucos
meses até anos. O período médio aproxima-se dos 3 a 18 meses.
Alguns cães são resistentes e, embora possam sofrer picadas de flebótomos infectados, nunca mostrarão sinais de doença, desde que se mantenham corretamente alimentados e não sejam submetidos a situações de stress. A resistência também pode ser de origem genética.



3. Como o meu cão pode se infectar com a Leishmaniose Visceral Canina?

Cão abandonado com sintomas de LVC
A Leishmaniose é transmitida ao cão e ao homem pela picada de um mosquito do tipo flebotomíneo (mosquito palha, birigui ou cangalhinha), infectado com o protozoário. Diferente de outros mosquitos, o birigui não necessita de água parada para o desenvolvimento de suas formas larvárias, dificultando o seu controle.
A partir do momento em que o cão possui a Leishmania em sua corrente sanguínea e na pele, passa a ser fonte de infecção para os mosquitos, que por sua vez, podem contaminar outros cães e os seres humanos.

4. Quais os sintomas que um cão com Leishmaniose Visceral Canina pode apresentar?

Os sintomas são bastante variáveis. São comumente observadas lesões de pele, acompanhadas de descamações e, às vezes, úlceras, além de perda de peso. Alguns cães apresentam um crescimento exagerado das unhas e também dificuldade de locomoção. Em um estágio mais avançado, há o comprometimento do fígado, baço e rins, podendo levar o animal à morte.
Devido à variedade e à falta de sintomas específicos, o Médico Veterinário é o único profissional habilitado a fazer um diagnóstico preciso.
Cão com Leishmaniose Visceral
O aparecimento dos primeiros sintomas da Leishmaniose, após a transmissão pela picada do “mosquito palha”, pode demorar semanas ou até alguns anos; cerca de 20% dos animais infectados podem nunca manifestar sintomas. A maioria dos animais aparenta estar saudáveis na época do diagnóstico clínico, mas quando desenvolvem a doença podem apresentar os seguintes sintomas:
-Apatia (desânimo, fraqueza, sonolência);
-Perda de apetite;
-Emagrecimento rápido;
-Feridas na pele, principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda (que demoram a cicatrizar);
-Pelos opacos, descamação e perda de pelos;
-Crescimento anormal das unhas (onicogrifose) com o avanço da doença;
-Aumento abdominal (“barriga inchada” pelo aumento do fígado e do baço);
-Problemas oculares (olho vermelho, secreção ocular);
-Diarréia, vômito e sangramento intestinal.
Onicogrifose em cão sintomático











5. Como a Leishmaniose Visceral Canina pode ser prevenida?

O combate ao mosquito, com o uso de inseticidas no ambiente e de repelentes nos cães, associado às práticas de educação da população em relação à posse responsável e controle da natalidade canina, identificação rápida e controle dos reservatórios e emprego de medidas de saneamento básico eram, até então, as únicas medidas de controle da enfermidade. Atualmente, já existe uma vacina disponível que protege os cães, evitando o desenvolvimento da doença.
O programa vacinal deve ser associado às demais medidas de controle da enfermidade descritas acima.

VACINA
6. Como foi desenvolvida a Vacina Leishmune?

A vacina Leishmune foi desenvolvida pela equipe da Profa. Dra Clarisa B. Palatnik de Sousa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O desenvolvimento da vacina conta com 23 anos de pesquisa, sendo os últimos 5 anos realizados em parceria entre a UFRJ e a Fort Dodge, líder mundial em vacinas para cães e gatos. Esta parceria resultou no aprimoramento do produto e no seu desenvolvimento em escala industrial.

  
7. Qual a proteção conferida pela Leishmune?

Inúmeros estudos realizados em cães de áreas de grande incidência da doença demonstraram que a vacina confere proteção de 92 a 95%. Ou seja, de cada 100 cães vacinados, 5 a 8 animais não irão desenvolver resposta imunológica adequada, permanecendo, assim, suscetíveis à doença.
Como toda vacina, a resposta adequada e conseqüente proteção do animal, é diretamente relacionada à competência imunológica individual. Entre 2004 e 2008 foram vacinados mais de 65.000 cães, apresentando 97% de proteção a campo, segundo os médicos veterinários que utilizaram a Leishmune.



8. Qual o programa de vacinação preconizado para a Leishmune?

O programa indicado é o uso da vacina em cães sadios e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina, a partir dos 4 meses de idade. O protocolo completo de vacinação é composto por 3 doses, respeitando um intervalo de 21 dias entre as aplicações. A revacinação deverá ser feita 1 ano após a primeira dose e repetida anualmente, proporcionando a manutenção da resposta imune, principalmente celular.
O cão só é considerado protegido 21 dias após a terceira dose de Leishmune. Se o animal estiver previamente incubado ou infectar-se durante o programa de vacinação, Leishmune não impedirá o desenvolvimento da doença, nem o aparecimento dos sintomas. Porém, nestes casos a vacinação não irá piorar o quadro do animal.

Coleta de sangue
 9. Posso vacinar um cão com teste positivo para a Leishmaniose Visceral Canina?

Não. Segundo as indicações de bula, a vacina deve ser usada somente para a prevenção da Leishmaniose Visceral Canina e não como tratamento. Por isso, é necessária a realização do teste sorológico previamente à vacinação, para que apenas cães sadios e livres da infecção sejam vacinados.






10. O que o cão pode apresentar depois da aplicação da vacina?

Cerca de 25% dos cães podem responder à vacinação demonstrando dor e/ou inflamação transitória no local da aplicação, que geralmente regridem em poucos dias.

  
11. A vacina Leishmune pode provocar a Leishmaniose?

Não, uma vez que além de se tratar de um produto inativado, a vacina é composta apenas por uma subunidade da Leishmania.
Na verdade, trata-se de uma vacina produzida com tecnologia especial, que emprega apenas uma das proteínas do protozoário, capaz de induzir uma resposta imunológica eficaz e duradoura.
  

12. Para que serve o Atestado de Vacinação da Leishmune?

O atestado é um registro do programa completo de vacinação de cada cão.
Nele, constam todas as informações referentes a:
Exame de diagnóstico prévio;
Datas das vacinações;
Comum acordo do Médico Veterinário e do proprietário em relação ao esquema de vacinação;
Este atestado é composto por 2 vias: uma ficará com o Médico Veterinário e a outra com o proprietário do cão.

  
13. Posso contrair a doença se for picado por um flebótomo infectado?

Apesar de o homem possuir uma resposta imunitária muito mais eficaz contra a leishmania do que o cão, ele pode sim contrair a doença. Estas chances aumentam especialmente em crianças, idosos ou adultos com a imunidade prejudicada, como por exemplo, portadores do vírus da AIDS. O tratamento, quando necessário, possui uma elevada taxa de sucesso.
  
14. Como a coleira Scalibor® protege o meu cão?

O modo de ação da Scalibor® baseia-se principalmente no efeito repelente do flebótomo, evitando que este pique o cão. Um flebótomo que não pica não transmite a Leishmaniose.







15. Que provas existem que demonstram que estes produtos têm uma boa eficácia?

Dos produtos disponíveis no mercado, somente a coleira Scalibor® é a que possui vários trabalhos demonstrando uma real eficácia na prevenção da Leishmaniose. Vários artigos científicos referentes a estudos realizados em países como a França, Espanha, Itália, Irã e Brasil já foram publicados. Milhares de cães participaram dos testes em diferentes regiões com diferentes realidades, demonstrando que independentemente do cão, raça, idade e região, Scalibor® é comprovadamente a melhor alternativa para proteger o cão e o seu dono.



16.Consigo proteger o meu cão de 100% das picadas do flebótomo?

Infelizmente não é possível se obter uma eficiência de 100%, pois a proteção não depende somente do produto, mas também do próprio animal e do seu dono. Scalibor® oferece a mais alta proteção, ao redor de 95% por vários meses. Outra vantagem da utilização da Scalibor® é a possibilidade de se usar outros produtos repelentes e vacinas em conjunto com a coleira.



17. O que mais posso fazer para prevenir a picada do flebótomo?

Atitudes simples - como a limpeza de quintais através da remoção de fezes e restos de folhas e frutos em decomposição, por exemplo - ajudam a combater a doença, uma vez que o mosquito transmissor coloca seus ovos em locais ricos em matéria orgânica. Manter o seu cão dentro de casa no período de maior atividade do mosquito, ou seja, desde o entardecer até o amanhecer. Uso de inseticidas e repelentes dentro de casa. Instalação de telas com malha fina nas portas e janelas, evitando assim a entrada do vetor dentro de casa.



18. O que deve-se fazer ao ter certeza de que um cão está contaminado?

A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença infecciosa não contagiosa.
A Organização Mundial de Saúde não recomenda a eutanásia como método de controle único da LVC. Porém, o Ministério da Saúde não aceita o tratamento, apenas reconhece a vacina. Países de 1º mundo, como Espanha, França, Itália e Alemanha tratam seus animais regularmente seguindo as restriçoes e os cuidados criteriosos para que os mesmos não espalhem a doença..

A Constituição Federal do Brasil garante ao proprietário que o mesmo não é obrigado a sacrificar o seu cão, pois é sua propriedade, e se o Poder Público o fizer, poderá ser acionado por crime de Abuso de Autoridade (o servidor público) e ainda responder por danos materiais e morais, se assim o desejar o proprietário.

 Não acompanhamos animais contaminados mas, caso seja a vontade dpo proprietário, recomendamos o tratamento do animal desde que com o acompanhamento e responsabilidade de médico veterinário habilitado para garantia do proprietário, seu animal e de toda a população.

Frisamos que trabalhos científicos respeitáveis apontam como métodos efetivos de controle da doença o uso regular de coleiras e produtos inseticidas nos cães e o desenvolvimento de vacinas, não sendo, de modo algum, a eutanásia como método único  de controle da LVC.



19. O tratamento pode curar meu cão?

A LVC é uma doença tratável clinicamente, mas como a grande maioria das doenças causadas por protozoários (ex: Doença de Chagas nos seres humanos), o portador geralmente não obtém a cura parasitológica, assim no cão como no ser humano.
O que ocorre no tratamento é a remissão dos sintomas através do controle da evolução da doença no organismo do animal.
A cura parasitológica não existe.
Não acompanhamos animais contaminados mas, caso seja a vontade dpo proprietário, recomendamos o tratamento do animal desde que com o acompanhamento e responsabilidade de médico veterinário habilitado para garantia do proprietário, seu animal e de toda a população.



20. DICAS PARA MANTER SEU AMIGÃO BEM LONGE DA LVC:

Aplicar produtos repelentes de efeito residual
Banho semanal bem cheiroso, profissional.

Ajudar seu amigão a se defender, ele não saberá sozinho!


Coleira repelente eficaz
Detetização do ambiente

VACINA LEISHMUNE
XÔ para carrapatos, mosquitos e pulgas!
PROMÉRIS NELES!


Olha aí o nosso amigo diário....na tomada direto e reto!

Retirar fezes, folhas, material orgânico de 8-8 horas!
O mosquito não vai encontrar ambiente propício!




                                                  

Até o ventilador ajuda contra o flebótomo!